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Durante dez anos, dos últimos 14, de 1995 a 2005, uma nova Diretoria me apresentou e me mostrou um mundo novo; foi como se eu deixasse de comer arroz com feijão tomando ki-suco e passasse a saborear camarão regado a taças de champanhe. Essa história conhecemos de cor e salteado. O Atlético cresceu. E de coadjuvante regional passou a conviver e rivalizar com uma seleta lista, a dos grandes brasileiros e sul-americanos.

Estádio e CT novos e modernos, títulos pelo menos um por ano, participações (boas) nas competições nacionais e da Conmebol. Quem não lembra da vitória sobre o River Plate em pleno Monumental de Nuñes? Título brasileiro, final de Libertadores...

Fiquei mal acostumado, ou seria bem acostumado; e agora não agüento mais ver esse retrocesso (dentro de campo) que nosso time vem sofrendo nos últimos 4 anos. De partidas históricas contra Vasco, Cruzeiro, algumas valendo títulos nacionais e internacionais como com Santos e São Paulo, passamos agora a confrontos pela sobrevivência contra Sport, Coritiba, Náutico, Santo André, Barueri... Não agüento mais!!!

Não agüento mais Gallato saindo (??haha) vendido no lance e socando no pé do adversário ou furando de bola. Resultado: escanteio e gol do Cruzeiro.
Não agüento mais Rodolpho e suas falhas que resultam em gol do adversário, nos deixando na situação que estamos. Refrescando a memória: primeiro gol do Coritiba, primeiro do Fluminense, e o empate do Cruzeiro.

Não agüento mais aguardar ansioso uma contratação e ser “presenteado” com o anúncio de Eduardo, Zulu, Brasão (esse tá por aí ainda?) entre outros que nem vale a pena lembrar.

Não agüento mais chegar ao final do ano e eu com a calculadora na mão fazendo contas porque o time não faz sua parte no gramado (a torcida faz). Lutar contra o rebaixamento e após obter sucesso lançar um DVD achando que este seja um item indispensável na estante de qualquer atleticano.

Não agüento mais esse discurso pequeno e choroso da atual Diretoria dizendo que gastamos mais do que arrecadamos; priorizar a derrota do rival ao nosso sucesso; ao invés de realmente investir em chuteiras e no melhor produto que temos: o futebol, para termos um time competitivo e atrair investidores solucionando assim esta conta negativa.

Apesar de não agüentar mais, domingo estarei lá fazendo a minha parte. É o confronto decisivo; domingo à noite poderemos estar de férias em caso de vitória. E depois de passado o sufoco deste ano, aguardarei otimista 2010 para voltar a comer camarão e tomar taças e taças de champanhe. Mas sem DVD.

A opinião aqui apresentada é de inteira responsabilidade deste colunista, não representando necessariamente as idéias do editor do blog.

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