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Nos últimos dois jogos, vivenciamos estes dois extremos. Contra o Sport fizemos uma das piores partidas que já vi o time jogar, porém somamos três importantes pontos contra um dos candidatos ao rebaixamento. Não criamos nada a partida inteira e fizemos um gol relâmpago (eu na catraca ainda) num chute de bola espirrada.

Sábado à noite enfrentamos o líder Palmeiras e não tenho medo de errar ao dizer que fomos melhores, com diversas oportunidades de gol perdidas, uma delas sem goleiro, Marcos o melhor em campo (goleiro faz diferença sim), e entretanto perdemos a quinta partida seguida fora de casa e novamente passamos o domingo sentados no sofá em frente a TV torcendo contra os adversários.

Pelo menos a torcida deu certo: Náutico, Santo André e Botafogo perderam e continuamos a seis pontos da ZR. Mas até quando a sorte e nossos concorrentes jogarão a nosso favor? Temos que fazer a nossa parte logo, pois nosso time é praticamente composto por jogadores juvenis (usando o linguajar do futebol) e na reta final o psicológico irá pesar muito na cabeça da gurizada.

São extremos que confundem minha cabeça e acredito que a de muitos outros torcedores rubro-negros. Semana passada eu estava mais nervoso após o jogo do que sábado, nem eu consigo me entender. E deveria ser o contrário, afinal vitória são três pontos, derrota nenhum.

Marcinho também me faz perder mais uns dos meus poucos cabelos, sábado o vi fazer a segunda boa partida pelo Atlético, a primeira tinha sido contra o Corinthians pela Copa do Brasil na Arena. Correu, marcou, desarmou, armou e finalizou. Tudo que espero dele. Gostaria que toda semana fosse assim. Só não foi melhor, pois Patrick não ajudou.

Semana passada fez o gol da vitória e saí do estádio xingando-o, sábado não fez gol, mas o aplaudi ao final da partida, do sofá mesmo. Defendo uma tese de que alguns jogadores conseguem jogar em qualquer time, casos de Alex, Edmundo, Romário; outros dependem dos companheiros, do técnico e alguns outros fatores.

Marcinho é um deles, nunca foi o craque do time, mas é bom jogador. Acredito não ter se adaptado aos seus companheiros de time, e nem os treinadores que por aqui passaram conseguiram extrair seu melhor futebol. Apenas como exemplo, comparo Marcinho ao Palhinha, aquele do São Paulo campeão do Mundo da década passada.

Também excelente jogador, entretanto naquele time era completado por Raí, Silas e Muller. Depois que saiu de lá, nunca mais conseguiu sucesso, indo parar em clubes de menor expressão como América-MG e Chapecoense sem se destacar tanto. Nunca resolveu sozinho.

O sinal de alerta continua ligado e jogando bem ou mal precisamos pontuar, principalmente nas próximas três rodadas, nossa pior seqüência até o final do campeonato. Pior do que conseguir vencer é PRECISAR vencer.

A opinião aqui apresentada é de inteira responsabilidade deste colunista, não representando necessariamente as idéias do editor do blog.

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