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...e nega “ajuda” de Petraglia com investidor

Matéria publicada na Gazeta do Povo

Depois de sugerir uma “Arena Atletiba” para Atlético Paranaense e Coritiba, o ex-presidente do Furacão Mário Celso Petraglia voltou aos holofotes nesta sexta-feira, mas desta vez sem nenhuma declaração bombástica. A notícia de que o ex-dirigente rubro-negro teria retornado da Europa com um investidor disposto a bancar parte da conclusão da Arena da Baixada, embora divulgada, não ganhou força entre a cúpula atleticana.

A notícia inicialmente foi publicada no blog da jornalista e ex-diretora de comunicação do Atlético, Luciana Pombo. De acordo com informações repassadas a ela por uma fonte de dentro do clube, Petraglia traria o parceiro, mais R$ 50 milhões para adiantar a conclusão do Joaquim Américo e retomaria a sua posição de destaque no Furacão e nos assuntos relacionados à Copa do Mundo de 2014.

“Só posso lhe dizer que desconheço esta informação ou qualquer outra neste sentido”, rebateu o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, à Gazeta do Povo. Na mesma linha, o vice-presidente Ênio Fornéa Júnior comentou apenas que Petraglia segue como conselheiro do Furacão e que não vem mantendo qualquer tipo de contato com a atual diretoria. Todavia, o dirigente – que está trabalhando diretamente no projeto de conclusão – não descartou qualquer “ajuda” do ex-presidente.

“Se ele nos trouxer algo é claro que vamos analisar e avaliar. Não descartamos nenhuma sugestão do conselho, mas no momento não há nada”, complementou Fornéa. Enquanto isso, a diretoria do Atlético fala abertamente apenas das negociações em torno de um possível parceiro para encampar o “naming rights” do estádio, assim como para investir e concluir a Arena da Baixada. A expectativa é que este investidor seja anunciado em breve.

Além destas negociações, o Atlético trabalha diariamente desde a semana passada na readequação e barateamento do projeto enviado à Fifa para a Copa de 2014. Depois do seminário com o comitê organizador, ficou definido o fim de algumas características inicialmente previstas para o Joaquim Américo, como uma nova cobertura para todos os mais de 41 mil assentos, além do acréscimo de mais 500 lugares ao estádio.

Fala-se que a conclusão, inicialmente orçada em R$ 138 milhões, cairia para a casa dos R$ 90 milhões, mas Ênio Fornéa procura não falar em valores, prazos e outros detalhes. O recálculo dos custos está em andamento, assim como todas as alterações necessárias. O barateamento da obra também passa pela isenção de impostos sobre, por exemplo, o material de construção utilizado, porém este tipo de questão ainda depende do poder público.

“Digo que estamos trabalhando nisso, houve a alteração nos prazos, então temos mais flexibilidade para levar tudo isso em conta”, finalizou o dirigente rubro-negro. Procurado para falar do assunto, Mário Celso Petraglia não foi encontrado.

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