Gostaria de iniciar minha primeira coluna neste blog comentando sobre o clássico paranaense mais antigo do estado, que teve sua partida de número 304 disputada neste domingo. Mas o jogo por si só foi uma lástima, onde o que se via em campo eram duas equipes sem nenhuma inspiração ou interesse em sair vitoriosa. Nenhuma emoção, nada que lembrasse os embates de tempos idos.
Infelizmente o foco deste ATLEtiba foi transferido para as arquibancadas, onde meia dúzia de vândalos, marginais, delinqüentes (ou qualquer outro adjetivo que os caiba) enfrentavam-se uns aos outros, com bombas em punho e cérebros no traseiro.
As cenas protagonizadas pelos pseudo-torcedores de ambas as equipes foram de uma selvageria e inconseqüência alarmantes, nos levando a refletir sobre o que se passa na mente destes primatas. Certamente, torcer pelos seus clubes é o que menos importa. A alegria está em sobrepujar aquele que não veste sua cor, que escolheu em torcer por um time ao invés do outro.
Nesta guerra da selvageria, não há vencedores nem vencidos. Fica apenas a imagem dolorida de pessoas que não tem amor a vida. As suas, e a de seus semelhantes.
O fato é que, enquanto pessoas desta estirpe freqüentarem nossos estádios, sem uma maior repreensão do Ministério Público e dos órgãos de segurança, estas serão as cenas que ainda veremos pelos gramados de nosso estado, ao invés do espetáculo maior chamado futebol.
>P.S.: Certamente este incidente constará na súmula do árbitro da partida, o que leva-nos a crer que as equipes serão penalizadas pelos atos impensados de seus “torcedores”.
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